quinta-feira, 28 de abril de 2011

Changes.

Why is it so easy to feel blue?
In every kind of mistake
There's a losing of conscience...
But the hardest is to miss yourself
Feel there's so much beyond the door
and you can't reach it
because you're too weak.

I missed my wings
two curves ago
I turned around to see what was being left
With all hope I could wish for my past
and 'cause my luck, there was a trick
And it was me, this poor and weak soul
that left her wings behind
broken and useless.

It was not suddenly...
deep inside, I knew
I always knew
it's hard to survive.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Nascer de novo.

Eu quero nascer de novo
Não quero essas mesmas pessoas
Permeando minha vida.
Essas, cuja permanência
- tóxica, diga-se de passagem-
Não consigo subjugar.

Por quê?
Se minha a vida é
E tão somente minhas são minhas escolhas?
Por que algo tão compreensível
Insinua-se de modo tão complexo?

I want to share a new life
With people who really realize
What means to feel
Not this people that I've been known
That just smells like lies
Leaving the poetry just for those
Who are looking for a blue sky.

I'll put you in a bag
And blow till you ask me to stop
Because you feel unright.
So I'll ask you:
Do you deserve my mercy?


P.S.: Desabafo simples, um pouco consternado com certas pessoas que certamente não mereceriam atenção.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Sob a luz dos meus olhos.



"...
Olhos nos olhos
Quero ver o que você faz
Ao sentir que sem você eu passo bem demais
..."


Eu ainda tenho meus olhos verdes...
Que não são opacos como os seus.
Ainha tenho minha alma pura
Sem manchas de traição.
Não faço parte dos sádicos
Que inundam o mundo de dores incompreensíveis.
Não cunho sentimentos a partir do ar
Para que então sejam jogados ao vento.

Comprando indulgências inocentemente
Caio em sentimentos pueris
E me sacrifico na tentativa
De lhe ajudar a alçar voo
Do seu chão de miséria e super gravidade.

As asas dos anjos caem e se dissipam
Quando deixam de ser usadas
Assim também se perdem suas almas
Quando pelo vil se intoxicam.

domingo, 17 de abril de 2011

Mon Chéri.


enquanto a chama arde, o tempo corre
e esmiuça fronteiras nem mesmo conhecidas
percorridas por toques indiscriminados
dominados pelo instinto
inspirados pelo désir.

quanto custa à alma perder a sensatez?
mas talvez, quanto custa não inebriar-se?
um enigma... extenuante
pondo a inflamar conexões
e a instigar emoções desordenadas
incoordenadas pelo desmando
de querer o que está remoto.

expresso está, mesmo não dito
porque nem tudo...
está a flor da pele
nem todos os perfumes são emanados
nem todo o santo é do pau oco
e muito menos toda virgem é santa.

-oh,luxure-

Making a()way.


não tenho casa
não tenho chão...

tenho um senso
que de cada consenso
abstrai um não.

esvaziada.. assim estou
num lugar qualquer
de nada peculiar.
me encontro perdida
jogada ao destino,
que tal qual menino
que joga o peão,
espera da sorte
o fim do rodopiar.

silêncio que é canto
apatia que é musicalidade.
um tanto sem competência
o maestro rege
sem reciprocidade da platéia.
ele de fato não liga
o botão de desconfiança
e para o que sente o espectador.
este, passivo
vê tudo tal qual um espantalho
que espanta tudo que anda e voa
pois cada qual com seu intuito.
será que em meio a palha
o inexpressivo poderia responder?

um dilema
mas cada qual,seu enigma.

P.S.: Não sou a maior fã de legião, mas essa versão (da música da Joni Mitchell) é muito boa!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Ó soluço!

E uma das mais belas:


Um vazio
Simples vazio
Um algum que não encontra
Um há que não dá notícia.

Talvez fim
Certeza não início
Talvez dia
Com certeza noite.

Busca de um canto
Encontro de um assento
Que abana pretensioso
Para o perdido.

Soluço de ares
Desfazer de afazeres
Conhecimento de subliminares
cantos de Hades.

Perdido o desencontrado
Relembrado o esquecido
Ficamos todos singelos
Num canto do céu.

sábado, 9 de abril de 2011

Ao silêncio.

 "...
Keep on a straight line, I don't believe I can,
Trying to find a needle in a haystack.
Chilly wind you're piercing like a dagger,
It hurts me so - yeah.

Nobody needs to discover me,
I'm back again.
You see the sunlight through the
Trees to keep you warm,
In peaceful shades of green.
Yet in the darkness of my mind 

Damascus wasn't far behind.
..."


Se fosse possível traduzir em palavras
O que por si só é indizível...
Quão mais fácil seria ser compreendido.

Será?
Será que alguém as leria?
Seriam essas palavras motivo
de deliberações e raciocínios?
Não sei,

Compreendo que há um grito calado em mim
E não sei como gritar
Esbravejar ao mundo que algo não está certo
Que os meandros não me cabem
Que as estrelas estão no infinito
Acenando, com ares de impossibilidade...

Queria ser canção, estrela...
Tudo de admirável.
Mas, meu Deus, deixaste aqui
Neste canto do universo
Uma nesga qualquer de Atena.

Ao silêncio, com esmero.
P.S.: Thank you Genesis!