domingo, 28 de novembro de 2010

Mocinha.

A                      E
Moço da esquina
Me traga uma flor
B                      F#
Sou pobre menina
Ainda não sei o que é amor

Vou cantando ao vento
Espalhando meu calor
Mas será que algum momento
Será Santo Antônio, meu senhor!

Agora estou vendo
Vou ter de lhe contar
Moço eu não creio
Nesse negócio que é amar!

1.Um pouco de inocência pra relaxar.
2. Abraço especial para a excelentíssima modelo Malu.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Abstraindo.

Algumas vezes
Sou tanto
Outras, com pálida nudez
sou enquanto.
Pois tudo passa
A vida fica escassa
De menos devassa
E a dúvida finda.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Medo.

Hoje tive medo de uma estrela
Que dominante brilhava no céu
Talvez da profundidade pela qual poderia me levar.
Quiçá cobicei o encantamento dela
De tanta lisura, aterrador.
Lembrei-me de Spielberg,
Tive receio de outra luz ver piscar
Galopante no céu infinito
Que com intuito de humanos recrutar
Levaria meu corpo de meu paraíso.
Pergunta-me: paraíso?
Seria este inferno terreno e irresoluto
O paraíso por ti conquistado?
Respondo-te: aqui.
Pois aqui trilhei um caminho charqueado
De amor e comiseração
Talvez nunca deveras amado
Alguém com diferente coração.
Aqui se encontra meu mundo
Aqueles a quem devo minh’alma
E não somente um código fadado
A um dia impedir a transcrição.