quarta-feira, 29 de julho de 2015

Ainda não definido.

Confessar ao padre, nao ajudaria
Ao psiquiatra,  nao me parece que consiga
É aqui, nas palavras, que me liberto.

Há muito, talvez não há tanto assim,
 já escrevia, mas não entendia por quê
Agora entendo... estou começando a me entender

Falsos poemas problemáticos
Reflexo que posso ver estampado
Em alguma parte de mim
Qual não sei, segundo Freud
(Não sei sobre psicanálise).

Quando eventos, um tanto que similares,
Se repetem... uma, duas, três vezes,
Há de se desconfiar de que o erro
Vem de cá  e não de lá.

Na falta de outras opções,
Só me resta resignar-me...
Como se muda a forma da chama,
Da fagulha, que move minha maquinaria?!

Tenho tentado, talvez nem tanto,
Aumentar a resiliência de minha realidade
Atitude infrutífera, pois, no final,
A dor ainda é a mesma.

Zoso