domingo, 2 de dezembro de 2012

Os astros e eu.

E essa sou eu
A pele crua de nudez
Tentando me definir...
E a noite muda
de insensatez à insensatez
Porque de complementar e de respostas
Pouco pude somar.
Não acreditava em horóscopo,
Quiçá agora me venha a calhar crer
Que aqueles de sagitário
Tem muito, os outros,
A este signo revelar...
E a perdoar e recriar
Outros sentimentos;
Não nas entranhas da vida e do fluxo
Mas nesta deste mês de dezembro.

Eu, de sinapses confusas,
Pelo menos, de forma clara,
Tenho um pedido:
"Não deixe que me perca
Salva-me da resolução predita
Que diz que devo te trair
E aventurar-me no inaudito."

Se os astros ponderassem minha vontade
Sol, lua e estrelas brilhariam
em momentos específicos que me conviessem.
Mas você, você que eu clamo
Sabe que não é bem assim...