sexta-feira, 27 de junho de 2014

O que foi e será.

o que resistir ao tempo
viverá.
de fato algumas coisas são imperecíveis,
a memória: nossas células cinzentas,
sinapses que nos fazem lembrar
do que foi mas também do que poderia ser.

escolhemos o caminho
ou o caminho nos escolhe
nos meandros do destino?
não sei a resposta
e muito menos se é sábio o que sabe.

aqui, quase perdida na europa central-
perdida digo em sentimentos e afeição -
há o ócio pra refletir,
mas também a distância
que põe em perspectiva a avaliação.

eu luto, eu quero que seja
a memória do que foi e continua sendo,
mas aquele faro que o sexto sentido dá,
alguma coisa pôde captar.
como não sei se escolho ou me escolhe,
vou continuar acreditando.

Um comentário:

Anônimo disse...

Estou com saudades de você, minha linda amiga.


Geraldo Matias