segunda-feira, 25 de julho de 2011

Um certo medo.

tenho medo de machucar meu amor
com essas dores que só a mim pertencem.
peço desculpas por todas as vezes
que incumbi meu peso a ti
não tinha a intenção...

Mas no auge de meu egoísmo,
lhe impus letras de minha frustração.
Mas tenho essas porcarias a dizer
e não me calo,
nem sob minha própria penitência
de voltar a me punir, por punir-te
com a minha pena.

mantive intensamente por certo tempo
uma vontade verdeira e interior
de completamente me calar
mas novavemente retorno à várzea
e coloco com toda a podridão
minhas palavras
que não tem nexo perante a tua razão
mas que por estes axônios e sinapses
vagam como pólen ao vento.

por todas essas palavras duras,
não me custa dizer
que mesmo com toda minha inferioridade
continuo a amar
teu peito, teu coração e teu abraço
porque nele,a dívida se faz retroceder
e eu até me esqueço
que te faço sofrer.

Um comentário:

José Gualberto disse...

Na real, eu racho a carga numa boa... divide ela comigo. : P