Sim, com crianças
Não se brinca.
Deveras insipientes na arte da vida
As crianças passam como se nada foi
Nada é e nada será.
Tudo se resume a segundos
E deles, a arte de não duvidar.
Nem de fazer duvidar.
Impõem tal crenças com suas falsas verdades
Que os adultos, amadurecidos
E extasiados com a imensidão infantil
Não ousam refutar.
Mas não me entenda mal.
Adoro crianças.
Aquelas crianças deveras,
E não as fajutas que se sentem crescidas
Quando na verdade,é o seu odor pueril
Que engana e atrae
Alguns adultos sonhadores.
P.S.: O desejo de usar "insipiente" prevalece sobre o de usar "incipiente".
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